segunda-feira, 27 de março de 2017
Santa Missa do EAC
Tivemos nossa Santa Missa no dia 25/03/2017. Foi muito importante a presença de todos e agradecemos o carinho do nosso pároco Padre José. Contamos com a presença de todos para nossa próxima Santa Missa.
terça-feira, 21 de março de 2017
Por que se confessar com um padre?

Cada pecado é um ato de orgulho e desobediência
ACUSAÇÃO: “Quem pode perdoar os pecados senão Deus? ” (Mc 2,7).
RESPOSTA : Quem negava a Jesus o poder de perdoar os pecados e até O tachava de blasfemador eram os orgulhosos escribas. Jesus, porém, lhes respondeu: “Para que saibais que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados […]” (Mc 2,10) e curou o paralítico, que foi perdoado à vista deles.
Esse poder de perdoar os pecados, o Senhor o confiou aos homens pecadores, aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores, no dia mais solene: na Ressurreição quando lhes apareceu e disse: “Assim como o pai me enviou, também eu vos envio a vós. Tendo dito estas palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo. Àquele a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20,21-23).
Não resta dúvida de que o sopro de Cristo ressuscitado e as palavras: “Recebei o (dom do) Espírito Santo […]” expressam claramente que os Apóstolos não obtiveram o poder de perdoar os pecados em virtude de sua santidade ou impecabilidade, mas como um dom especial, merecido por Cristo e a eles conferido em favor das almas, remidas pelo sangue derramado na cruz. Daí dizer: “Eu não me confesso com os padres, porque eles também são pecadores” demonstra igual insensatez ao se afirmar: “Eu não vou, com minha doença, procurar conselho e remédio dos médicos, porque eles também ficam doentes”.
Por isso, os católicos, mesmo que sejam, cardeais e reis, dobram humildemente suas cabeças diante de tão claras palavras de Jesus e confessam seus pecados diante dum simples sacerdote, para receber o perdão de Deus. Os outros crentes, porém, preferem ignorar essas palavras de Cristo e desprezar o grande dom do Senhor no sacramento da penitência. Para motivar esse procedimento, procuram na Bíblia vários textos no sentido: “Convertei-vos… fazei penitência… arrependei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados,… para que sejais salvos”.
Ninguém duvida de que o sincero arrependimento dos pecados, com firme propósito de não pecar mais, e a satisfação feita a Deus e aos prejudicados, eram no Antigo Testamento condições necessárias e suficientes para obter perdão do Altíssimo. O mesmo vale ainda hoje para todos os que desconhecem a Jesus e o Evangelho, para os que não têm nenhuma ocasião de se confessar; são ainda condições necessárias para obter perdão na boa confissão. Mas quem no seu orgulho não acredita na veracidade e obrigatoriedade das palavras de Cristo Ressuscitado, com as quais Ele instituiu o sacramento da penitência, e por isso não quer se confessar, dificilmente receberá perdão!
Cada pecado é um ato de orgulho e de desobediência contra Deus. Por isso “Cristo se humilhou e tornou-se obediente até a morte na cruz” (Fl 2,8) para expiar o orgulho e a desobediência dos nossos pecados e nos merecer o perdão. Por essa razão, Ele exige de nós confissão sacramental, na qual confessamos os nossos pecados diante do Seu representante, legitimamente ordenado. Conforme a Sua promessa: “Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado” (Lc 18,14).
Alguns “crentes” aliciam os católicos para sua crença, com a promessa de que, depois do batismo (pela imersão), estes estarão livres de qualquer pecado e nem poderão mais pecar! (Conseqüentemente, não precisarão mais de nenhuma confissão). Apóiam essa afirmação nas palavras bíblicas de I Jo 3, 6 e 9 “Quem permanece n'Ele não peca; quem peca não O viu, nem O conheceu” e “Todo aquele que é gerado por Deus, não comete pecado, porque nele permanece o germe divino” (a graça santificante).
Em resposta, lembro o princípio bíblico de que entre as verdades bíblicas, reveladas por Deus, não pode haver contradições. Por isso, as palavras menos claras devem ser esclarecidas por palavras mais claras ou pela autoridade estabelecida por Deus (Magistério da Igreja). Ora, o próprio apóstolo escreve em (I Jo 1,8-10): “Se dizemos que não temos pecado algum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda a iniquidade. Se pensamos não ter pecado, nós O declaramos mentiroso e a sua palavra não está em nós”.
Por isso, a Tradição Apostólica interpreta as palavras de I Jo 3,9: “Todo aquele que é gerado por Deus não peca” no sentido de “não deve pecar gravemente”, já que possuindo a graça de Deus, tem suficiente força para vencer as tentações. Enquanto as claras palavras em I Jo 1,8-10 falam dos pecados leves – veniais; sendo somente Maria Imaculada livre de qualquer mancha do pecado original e pessoal, em previsão dos méritos antecipados de Jesus Cristo que a escolheu por sua Mãe. Portanto, todos os homens adultos necessitam de Misericórdia Divina; e os sinceros seguidores da Bíblia receberam-na, agradecidos, no sacramento da confissão. Fonte: Canção Nova
segunda-feira, 13 de março de 2017
Quero Que Velorize

Rezamos o Santo terço e escolhemos as equipes de trabalho
Essa tema foi realizado pela Tia Léia
quinta-feira, 9 de março de 2017
segunda-feira, 6 de março de 2017
Sentido da Quaresma

O que é a Quaresma?
Desde
quando se vive a Quaresma? Qual o sentido da Quaresma?
Chamamos
Quaresma ao período de quarenta dias (quadragesima) dedicado à preparação da
Páscoa. Desde o século IV manifesta-se a tendência para a apresentar como tempo
de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da
abstinência.
“Todos os anos, pelos quarenta dias da Grande Quaresma, a Igreja
une-se ao mistério de Jesus no deserto”(Catecismo da Igreja Católica, 540). Ao
propor aos seus fiéis o exemplo de Cristo que se retira para o deserto,
prepara-se para a celebração das solenidades pascais, com a purificação do
coração, uma prática perfeita da vida cristã e uma atitude penitencial.
Contemplar o mistério
Não
podemos considerar esta Quaresma como uma época mais, repetição cíclica do
tempo litúrgico; este momento é único; é uma ajuda divina que é necessário
aproveitar. Jesus passa ao nosso lado e espera de nós – hoje, agora – uma
grande mudança.
Cristo
que passa, 59
Quando começa e termina o tempo da Quaresma? Quais os dias e os
tempos penitenciais? O que se deve viver nas sextas-feiras da Quaresma?
A
Quaresma começa na quarta-feira de Cinzas e termina imediatamente antes da
Missa Vespertina in Coena Domini (quinta-feira Santa). “Na Igreja universal são
dias e tempos penitenciais todas as sextas-feiras do ano (em memória da morte
do Senhor) e o tempo da Quaresma.” (Código de Direito Canónico, 1250)
Estes
tempos são particularmente apropriados para os exercícios espirituais, as
liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações
voluntárias como o jejum e a esmola, a partilha fraterna (obras caritativas e
missionárias).
Catecismo
da Igreja Católica, 1438
Lembrando o dia em que Jesus Cristo morreu, “Guarde-se a
abstinência de carne ou de outro alimento segundo as determinações da
Conferência episcopal, todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam
com algum dia enumerado entre as solenidades; a abstinência e o jejum na
quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus
Cristo.” (Código de Direito Canónico, 1251).
O que é a quarta-feira de Cinzas? Quando começou a prática da
imposição das cinzas? Quando se benzem e se impõem? De onde provêm as cinzas?
Que simbolizam as cinzas?
A quarta-feira das Cinzas é o princípio da Quaresma, dia
especialmente penitencial, em que os cristãos manifestam o desejo pessoal de
conversão a Deus. A imposição das cinzas é um convite a percorrer o tempo da
Quaresma como uma imersão mais consciente e mais intensa no mistério pascal de
Jesus, na sua morte e ressurreição, mediante a participação na Eucaristia e na
vida de caridade. A origem da imposição das cinzas pertence à estrutura da
penitência canónica. Começa a ser obrigatória para toda a comunidade cristã a
partir do século X. A liturgia atual conserva os elementos tradicionais:
imposição das cinzas e jejum rigoroso.
A bênção e imposição das cinzas realiza-se dentro da Missa, depois
da homilia, embora em circunstâncias especiais se possa fazer dentro de uma
celebração da Palavra. As fórmulas de imposição das cinzas inspiram-se na
Sagrada Escritura (Gn 3, 19 e Mc 1, 15). As cinzas procedem dos ramos benzidos
no Domingo da Paixão do Senhor, do ano anterior, seguindo um costume que
remonta ao século XII. A fórmula da bênção lembra a condição de pecadores de
quem as vai receber. Simboliza a condição débil e caduca do homem, que caminha
para a morte, a sua situação pecadora, a oração e a prece ardente para que o
Senhor venha em seu auxílio, a Ressurreição, já que o homem está destinado a
participar do triunfo de Cristo.
A Igreja na Quaresma convida a quê?
A
Igreja convida os seus fiéis a fazerem deste tempo como que um retiro
espiritual em que o esforço de meditação e de oração deve ser sustentado por um
esforço de mortificação pessoal cuja medida é deixada à livre generosidade de
cada um.
Bem
vivida, a Quaresma conduz a uma conversão pessoal autêntica e profunda, a fim
de participar na festa maior do ano: o Domingo da Ressurreição do Senhor.
O que é a penitência? De que modo a penitência se revela na vida
cristã?
A penitência é a tradução latina da palavra grega metanoia que na
Bíblia significa conversão (mudança espiritual) do pecador. Designa todo um
conjunto de atos interiores e exteriores dirigidos à reparação do pecado
cometido, e o estado das coisas que daí redunda para o pecador. À letra,
mudança de vida diz-se do ato do pecador que volta a Deus depois de ter estado
afastado d’Ele, o do incrédulo que alcança a Fé.
“A penitência interior do cristão pode ter expressões muito
variadas. A Escritura e os Padres insistem sobretudo em três formas: o jejum, a
oração e a esmola que exprimem a conversão, em relação a si mesmo, a Deus e aos
outros. A par da purificação radical operada pelo Batismo ou pelo martírio,
citam, como meios de obter o perdão dos pecados, os esforços realizados para se
reconciliar com o próximo, as lágrimas de penitência, a preocupação com a
salvação do próximo, a intercessão dos santos e a prática da caridade «que
cobre uma multidão de pecados» (1 Pe 4, 8)” Catecismo da Igreja Católica, n.1434
Estas e muitas outras formas de penitência podem praticar-se na
vida quotidiana do cristão, em particular no tempo da Quaresma e nas
sextas-feiras, dia penitencial. Compêndio do Catecismo, 301.
Contemplar o mistério
A
conversão é coisa de um instante; a santificação é tarefa para toda a vida. A
semente divina da caridade, que Deus pôs nas nossas almas, aspira a crescer, a
manifestar-se em obras, a dar frutos que correspondam em cada momento ao que é
agradável ao Senhor. Por isso, é indispensável estarmos dispostos a recomeçar,
a reencontrar – nas novas situações da nossa vida – a luz, o impulso da
primeira conversão. E essa é a razão pela qual havemos de nos preparar com um
exame profundo, pedindo ajuda ao Senhor para podermos conhecê-Lo melhor e
conhecer-nos melhor a nós mesmos. Não há outro caminho para nos convertermos de
novo.
Cristo
que passa, 58
O que é a conversão? Porque têm de se converter os cristãos já
batizados?
Converter-se é reconciliar-se com Deus, afastar-se do mal, para
restabelecer a amizade com o Criador. Supõe e inclui o arrependimento e a
Confissão de todos e de cada um dos nossos pecados. Uma vez em graça (sem
consciência de pecado mortal), devemos propor-nos mudar a partir de dentro (em
atitudes) tudo aquilo que não agrada a Deus.
O apelo
de Cristo à conversão continua a fazer-se ouvir na vida dos cristãos. Esta
segunda conversão é uma tarefa ininterrupta para toda a Igreja, que «contém
pecadores no seu seio» e que é, «ao mesmo tempo, santa e necessitada de
purificação, prosseguindo constantemente no seu esforço de penitência e de
renovação» (LG 8). Este esforço de conversão não é somente obra humana. É o
movimento do «coração contrito» (Sl 51, 18) atraído e movido pela graça (cf. Jn
6,44; 12,32) para responder ao amor misericordioso de Deus, que nos amou
primeiro (cf 1 Jn 4,10).
Catecismo
da Igreja Católica, 1428
Contemplar o mistério
Entramos
no tempo da Quaresma: tempo de penitência, de purificação, de conversão. Não é
fácil tarefa. O cristianismo não é um caminho cómodo; não basta estar na Igreja
e deixar que os anos passem. Na nossa vida, na vida dos cristãos, a primeira
conversão – esse momento único, que cada um de nós recorda, em que advertimos
claramente tudo o que o Senhor nos pede – é importante; mas ainda mais
importantes e mais difíceis são as conversões sucessivas. É preciso manter a
alma jovem, invocar o Senhor, saber ouvir, descobrir o que corre mal, pedir
perdão.
Cristo
que passa, 57
É
necessário convencermo-nos de que Deus nos ouve, de que está sempre solícito
por nós, e assim se encherá de paz o nosso coração. Mas viver com Deus é
indubitavelmente correr um risco, porque o Senhor não Se contenta
compartilhando; quer tudo. E aproximar-se d’Ele um pouco mais significa estar
disposto a uma nova retificação, a escutar mais atentamente as suas
inspirações, os santos desejos que faz brotar na nossa alma, e a pô-los em
prática.
Cristo
que passa, 58
Como concretizar o meu desejo de conversão?
De diferentes modos, mas sempre realizando obras de conversão,
como por exemplo: Recorrer ao Sacramento da Reconciliação (Sacramento da
Penitência ou Confissão), superar as divisões, perdoando e crescer em espírito
fraterno; praticando as Obras de Misericórdia.
Que obrigações tem um católico na Quaresma? Em que consiste o
jejum e a abstinência? A quem obrigam? Pode mudar-se a prática do jejum e da
penitência?
Os católicos devem cumprir o preceito da Igreja do jejum e da
abstinência de carne (Compêndio do Catecismo 432): nos dias estabelecidos pela
Igreja, assim como o da confissão e Comunhão anual. O jejum consiste em tomar
uma única refeição no dia, embora se possa comer menos do que é costume de
manhã e à noite. Exceto em caso de doença. Obriga a viverem a lei do jejum
todos os maiores de idade, até terem cumprido cinquenta e nove anos de idade
(cf. CIC, 1252). Abstinência significa privar-se de comer carne (vermelha ou
branca e seus derivados). A lei da abstinência obriga os que tenham cumprido
catorze anos de idade (cf. CIC, 1252). “A Conferência episcopal pode determinar
mais pormenorizadamente a observância do jejum e da abstinência, e bem assim
substituir outras formas de penitência, sobretudo obras de caridade e
exercícios de piedade, no todo ou em parte, pela abstinência ou jejum.” (Código
de Direito Canónico, 1253).
Qual o sentido de praticar o jejum e a abstinência?
Deve cuidar-se o viver o jejum ou a abstinência não como uns
mínimos, mas como um modo concreto com que a nossa Mãe a Igreja nos ajuda a
crescer no verdadeiro espírito de penitência.
Como já
acontecia com os profetas, o apelo de Jesus à conversão e à penitência não visa
primariamente as obras exteriores, «o saco e a cinza», os jejuns e as
mortificações, mas a conversão do coração, a penitência interior: Sem ela, as
obras de penitência são estéreis e enganadoras; pelo contrário, a conversão
interior impele à expressão dessa atitude cm sinais visíveis, gestos e obras de
penitência (cf. Jl 2,12-13; Is 1,16-17; Mt 6,1-6. 16-18).
Catecismo
da Igreja Católica, 1430
Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info
Esse Tema Foi apresentado pela Aline (
Kit Ket)
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